Qual é o verdadeiro papel do diretor?
Muitos se perguntam e muitos acham que o diretor é apenas um “empurrador de ator” e ai o espetáculo sai ruim e ninguém entende porque? Ou ainda acerta o primeiro, mas o segundo… O diretor hoje é visto como um técnico de futebol, pois se dá certo todos ficam com a glória e se dá errado é culpa do diretor.
Mas afinal qual é a verdadeira importância do diretor?
Nesse curso vou destrinchar todas as ações que o diretor deve tomar durante o processo de montagem, além das ferramentas que deve dispor para trabalhar a cena. A partir de novembro cada aluno deve escolher algumas cenas para dirigir e em março ao final do curso as cenas serão apresentadas no teatro 2 da unidade Botafogo da Cia. de Teatro
Contemporâneo.
O que será abordado no curso:
1 – A LINGUAGEM – Qual a linguagem a ser usada em determinado texto? Vamos experimentar a linguagem realista, farsesca, dramática, entre outras. Qual a melhor opção para o diretor conseguir uma boa peça?
2 – O RITMO – O ritmo pode danificar uma ótima cena, vamos brincar com o ritmo da cena, o ritmo de um determinado dialogo e o ritmo de uma frase de um ator.
3 – A LIGAÇÃO ENTRE AS CENAS – Como fazer as transições? As possibilidades cênicas e a forma de fazer sem prejudicar as cenas que começam e nem as que estão acabando.
4 – A OPÇÃO ESTÉTICA – O diretor com um artista plástico. A cores, as formas e muito mais!
5 – O TEXTO – Como trabalhar o texto? Cenas desnecessárias, como fazer cortes e manter a
coerência, etc.
6 – A DIREÇÃO DE ATOR – Como construir os personagens junto com os atores, a aceitação e transformação. Como combinar as construções com a linguagem, o ritmo e a opção estética.
7 – OS EFEITOS CÊNICOS – A inserção de signos e material não realista na cena. O significado e o significante de cada elemento cênico.
8 – O TIPO DE MARCAÇÃO – a marcação é o maior perigo para um diretor pois pode parecer obvia, mas não passa de uma armadilha.
9 – A RELAÇÃO COM OS ATORES – Como manter as relações em equilíbrio dentro de ambientes onde os personagens pedem desequilíbrio? O papel do diretor como moderador de relações.
10 – O CENÁRIO – Como colocar o cenário a serviço da peça? Como facilitador das relações que se estabelecem na peça.
11 – O USO DO ESPAÇO – Como ver a ocupação espacial do palco e o equilíbrio da cena! Entendendo seu significado nas relações estabelecidas na cena.
12- OS FIGURINOS E A CARACTERIZAÇÃO CÊNICA – como esses fatores dialogam com a opção estética da peça e fazem parte dela.
13 – A ILUMINAÇÃO E O CLIMA – Como a iluminação coopera para criar os climas das peças e criar ambiência para o psicológico.
